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Publicado em

Boletim analítico - fevereiro/2024

dezembro

Acumulado e anomalia de precipitação

Fig. 1a: Precipitação total Fig. 1a: Precipitação total
Fig. 1b: Anomalia de precipitação Fig. 1b: Anomalia de precipitação
Fonte: CPTEC

A região Norte registrou volumes elevados, particularmente na bacia Amazônica, enquanto o Nordeste teve uma distribuição mais moderada de chuvas, com volumes reduzidos no interior.

No Centro-Oeste, observou-se uma diversidade nos acumulados de chuva, com o norte da região recebendo precipitações abundantes.

A região Sudeste apresentou uma heterogeneidade marcante, com o interior e o norte de SP recebendo volumes maiores em contraste com o litoral.

Por fim, o Sul do país mostrou uma variação acentuada nos acumulados, com partes do PR e RS recebendo mais chuva e o litoral menos.

Comparado com a climatologia esperada para o mês (figura 1b), o mapa de anomalias de precipitação revela uma distribuição heterogênea no Brasil. Algumas partes da região Norte e o RS, particularmente, registraram volumes de precipitação superiores ao esperado para o período.

No Nordeste, as condições foram mistas, com áreas alternando entre mais e menos chuvas do que o típico para a época.

Em contraste, o Centro-Oeste e diversas áreas do Sul do país (exceto RS) experimentaram um déficit de precipitação, com volumes inferiores à média histórica.

O Sudeste mostrou uma homogeneidade nas anomalias negativas de precipitação, indicando que toda a região enfrentou um mês mais seco que o normal.

Temperaturas mínimas e máximas

Fig. 2a: Anomalia da temperatura mínima Fig. 2a: Anomalia da temperatura mínima
Fig. 2b: Anomalia da temperatura máxima Fig. 2b: Anomalia da temperatura máxima
Fonte: CPTEC

O mês foi responsável por promover temperaturas mais quentes por todo o país, tanto durante as manhãs quanto nas tardes. O registro de anomalias de temperatura mínima no Brasil (figura 2a) indica uma elevação acima da média em diversas áreas, o que implica noites mais quentes do que o habitual para o mês.

As anomalias de temperatura mínima no Brasil foram predominantemente positivas, sugerindo que, em sua maior parte, as temperaturas estiveram acima da média histórica. Notavelmente, regiões como o sul do MS, sul de RO, partes da BA e o leste de MG registraram temperaturas mínimas significativamente mais elevadas do que o normal.

O registro de anomalias de temperatura máxima no Brasil (figura 2b) mostra um aumento significativo nas temperaturas diurnas em comparação com a média histórica, especialmente nas regiões centrais do país.

As anomalias de temperatura máxima no Brasil indicaram que grande parte do Sudeste, Matopiba e Centro-Oeste enfrentaram temperaturas mais altas do que a média histórica para o mês, chegando em anomalias passando de 3°C.

Nota-se essa tendência negativas em partes do RS, no extremo sul de SC, AM, leste do Nordeste e norte do MA, PI e CE onde as temperaturas máximas foram menores do que é comum para a época do ano.

janeiro

Acumulado e anomalia de precipitação

Fig. 3a: Precipitação total Fig. 3a: Precipitação total
Fig. 3b: Anomalia de precipitação Fig. 3b: Anomalia de precipitação
Fonte: CPTEC

Em janeiro (figura 3a), ilustra um perfil distintivo de chuvas no Brasil, com um corredor de umidade evidente atravessando o Sudeste, o Norte, o Centro-Oeste e se estendendo ao interior do Nordeste, que pode ser atribuído à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Este padrão sugere um mês particularmente chuvoso nessas regiões.

Na maior parte da Região Norte se destaca com acumulados que sobressaem acima dos 500 mm, enquanto no Sudeste, especialmente em MG, RJ, ES e litoral de SP, os acumulados atingem marcas expressivas, ultrapassando os 300 mm em várias localidades.

O Centro-Oeste, com foco no MT, também apresenta volumes de precipitação elevados, reforçando a intensidade das chuvas na região.

O interior do Nordeste, frequentemente caracterizado por um clima mais seco nessa época, mostra uma mudança no padrão com acumulados substanciais de chuva, indicando um desvio do usual.

No Sul do país, a situação é mais complexa. Enquanto partes do interior apresentam valores menores de precipitação, o mapa mostra que o litoral teve um desempenho contrário.

Comparado à climatologia no Sul do país (figura 3b), particularmente no interior do estado do PR, grande parte de SC, norte do RS, bem como no litoral de São Paulo e RJ, as anomalias positivas indicam um volume de chuvas substancialmente acima da média, com algumas regiões ultrapassando os 200 mm de anomalia.

Por outro lado, extensas áreas do Nordeste, especialmente no interior, e partes do Centro-Oeste, registraram anomalias negativas, refletindo volumes de chuva abaixo do esperado para o período.

No Norte, o padrão é misto, com algumas áreas também exibindo anomalias negativas.

Estados como MG, BA, TO, GO, MG, PA, AM, ES e PI mostraram anomalias positivas acentuadas. Estas regiões, que se alinham ao corredor típico da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), tiveram acumulados expressivos que refletem a influência desse fenômeno meteorológico na distribuição das chuvas.

Temperaturas mínimas e máximas

Fig. 4a: Anomalia da temperatura mínima Fig. 4a: Anomalia da temperatura mínima
Fig. 4b: Anomalia da temperatura máxima Fig. 4b: Anomalia da temperatura máxima

Para as anomalias de temperatura mínima (figura 4a) foram identificados que os estados do RS e SC experimentaram temperaturas noturnas particularmente mais baixas que a média, com anomalias chegando a -3°C em algumas áreas.

Enquanto isso, o leste de MG e grande parte do Nordeste apresentaram temperaturas mínimas mais elevadas, indicando noites mais quentes que o normal, chegando a anomalias positivas de mais de 3°C.

As anomalias de temperatura máxima (figura 4b) mostram que o Brasil teve uma variação considerável nas temperaturas diurnas. Áreas no Sul do país, especialmente no RS e SC, experimentaram temperaturas máximas significativamente abaixo da média, o que pode indicar uma influência de massas de ar frio mais intensas ou frequentes na região durante este período.

Diversas áreas do Nordeste, que normalmente experimentam altas temperaturas, registraram um aumento ainda maior nas temperaturas máximas.

O MS apresentou um aumento significativo nas temperaturas máximas, com anomalias atingindo valores mais de 3°C acima da média histórica.

No estado de RR, assim como em partes do Nordeste e SP, as anomalias de temperatura máxima também foram positivas, mas não tão extremas quanto no MS.

Identifica-se que o RJ, GO, ES, TO, a região oeste da BA e MG registraram anomalias negativas. Isso significa que essas áreas experimentaram temperaturas máximas abaixo da média histórica para o período.

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